Patologias da Coluna

Espondilodiscopatia Degenerativa: Causas e Tratamentos

Entenda o que é espondilodiscopatia degenerativa, suas principais causas, sintomas e tratamentos disponíveis. Informações completas sobre esta condição que afeta a coluna vertebral!

Muitos dos meus pacientes quando recebem o diagnóstico de espondilodiscopatia degenerativa ficam sem entender o que é e nem como tratar.

E o meu papel enquanto médico com especialização em coluna vertebral é esclarecer todas as dúvidas e discutir as abordagens terapêuticas disponíveis.

Posso adiantar que essa condição é caracterizada pelo desgaste progressivo dos discos intervertebrais da coluna, causados pelo envelhecimento natural do corpo, podendo resultar em dores nas costas e limitação de mobilidade.

A boa notícia é que, com o tratamento adequado, é possível aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida.

Continue a leitura e confira o guia completo que preparei sobre espondilodiscopatia degenerativa!

Sintomas da Espondilodiscopatia Degenerativa

A espondilodiscopatia degenerativa é uma condição que afeta a coluna vertebral, causando dor e desconforto.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem dor nas costas ou no pescoço e dor que irradia para as pernas ou braços.

A dor pode ser mais intensa durante a atividade física ou após períodos prolongados de inatividade.

Além disso, a sensação de formigamento nas pernas ou braços e a fraqueza nos músculos das pernas ou braços também são comuns.

Se você está experimentando esses sintomas, é fundamental procurar um médico para avaliação e tratamento adequados.

Causas

Embora a causa exata da espondilodiscopatia degenerativa seja desconhecida, alguns fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento, como:

  • O desgaste natural do corpo é a causa mais comum;
  • Com o tempo, os discos intervertebrais perdem água, ficando mais desidratados e finos, podendo levar a uma série de problemas, como hérnia de disco e bico de papagaio;
  • Lesões na coluna vertebral, por exemplo, acidentes de carro, quedas e outros tipos de trauma podem danificar os discos intervertebrais e as vértebras adjacentes, levando à degeneração;
  • Genética;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Má postura;
  • Sedentarismo.

Se você acha que pode estar sofrendo de espondilodiscopatia degenerativa, é essencial procurar o conselho de um médico especialista em coluna vertebral para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Diagnóstico

Diagnóstico da Espondilodiscopatia Degenerativa

Se você está sofrendo de dor nas costas, rigidez na coluna lombar, dor irradiada para braços, pernas e nádegas, fraqueza muscular e outros sintomas semelhantes, pode ser que você esteja sofrendo de espondilodiscopatia degenerativa.

Para confirmar o diagnóstico, o médico pode realizar diversos exames, entre eles:

  • Exame físico: Durante o exame físico, o médico irá avaliar sua postura, amplitude de movimento, reflexos e sensibilidade. Ele também pode pedir para você realizar alguns movimentos específicos para avaliar a dor e a rigidez;
  • Radiografia: A radiografia pode ajudar a identificar a presença de osteófitos (bicos de papagaio), que são formações ósseas que se desenvolvem ao redor das articulações da coluna vertebral;
  • Ressonância magnética: A ressonância magnética é o exame mais indicado para diagnosticar a espondilodiscopatia degenerativa, já que ela pode mostrar a presença de degeneração do disco intervertebral, hérnia de disco, estreitamento do canal vertebral, entre outros problemas;
  • Tomografia computadorizada: A tomografia computadorizada pode ser útil para avaliar a estrutura óssea da coluna vertebral e identificar a presença de osteófitos e outros problemas;
  • Eletroneuromiografia: A eletroneuromiografia é um exame que avalia a função dos nervos e músculos. Ele pode ser útil para avaliar a presença de compressão nervosa na coluna vertebral.

O diagnóstico precoce pode ajudar a evitar complicações e garantir um tratamento mais eficaz.

Tratamento

O tratamento para essa condição pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e a progressão da doença.

Medicamentos

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), analgésicos e relaxantes musculares podem ajudar a aliviar a dor associada à doença.

No entanto, devemos mencionar que o uso excessivo de medicamentos pode ter efeitos colaterais negativos.

Fisioterapia

A fisioterapia pode ser uma forma eficaz de tratamento para a espondilodiscopatia degenerativa.

Através de exercícios específicos, é possível fortalecer os músculos da coluna vertebral e melhorar a flexibilidade, que além de aliviar a dor, melhora a qualidade de vida do paciente.

Cirurgia

Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária, que consiste na remoção de parte ou da totalidade do disco intervertebral afetado, bem como a fusão de duas ou mais vértebras.

No entanto, a cirurgia é geralmente considerada como último recurso, depois de outras opções de tratamento terem sido tentadas.

TENS

A estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS) é uma técnica que pode ser utilizada para aliviar a dor associada.

Através da aplicação de um estímulo elétrico na pele, é possível bloquear os sinais de dor que são transmitidos ao cérebro.

No entanto, devemos mencionar que a TENS não é uma cura para a doença e deve ser usada em conjunto com outras formas de tratamento.

Complicações

A espondilodiscopatia degenerativa é uma condição que pode levar a diversas complicações na coluna vertebral, como:

Hérnia de Disco

A Hérnia de disco é uma complicação comum da espondilodiscopatia degenerativa.

Ela ocorre quando o disco intervertebral se rompe, permitindo que o núcleo pulposo, que é o material gelatinoso dentro do disco, se projete para fora.

Por sua vez, isso pode causar compressão nos nervos espinhais, levando a dor nas costas e nas pernas, dormência e formigamento.

Artrose

A artrose ocorre quando as articulações facetárias, que são as articulações entre as vértebras, começam a se desgastar.

É uma condição que pode acarretar dor nas costas, rigidez e limitação de movimento.

Além dessas complicações, a espondilodiscopatia degenerativa também pode levar à compressão na medula espinhal, o que pode causar problemas neurológicos mais graves, como perda de sensibilidade, fraqueza muscular e problemas de controle da bexiga e do intestino.

Por isso, é essencial tratar a espondilodiscopatia o mais cedo possível para evitar essas complicações.

Conclusão

A espondilodiscopatia degenerativa, embora seja uma condição crônica que afeta significativamente a coluna vertebral, possui diversos tratamentos e abordagens terapêuticas que podem proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes.

É fundamental buscar diagnóstico precoce e acompanhamento médico regular para estabelecer o melhor plano de tratamento, que pode incluir desde medidas conservadoras até intervenções cirúrgicas em casos específicos.

Com os avanços constantes da medicina e o compromisso do paciente com o tratamento, é possível conviver com a condição de forma equilibrada, minimizando suas limitações e mantendo uma vida ativa e produtiva.

Se você mora em Goiânia e ainda tem dúvidas sobre essa condição e os tratamentos mais eficazes, agende uma consulta conosco e encontre a melhor solução para o seu caso!

Perguntas Frequentes

Quais são os sintomas da espondilodiscopatia degenerativa?

Os sintomas da espondilodiscopatia degenerativa incluem dor na coluna vertebral, rigidez, perda de flexibilidade, dor nas pernas e nos braços, dormência ou formigamento em membros, fraqueza muscular e problemas de equilíbrio.

Como tratar a espondilodiscopatia degenerativa lombar?

O tratamento para a espondilodiscopatia degenerativa lombar pode incluir medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia, exercícios de fortalecimento muscular, acupuntura, quiropraxia, massagem e terapia ocupacional. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária.

A espondilodiscopatia degenerativa pode ser tratada?

Embora a espondilodiscopatia degenerativa não possa ser completamente curada, os sintomas podem ser gerenciados com o tratamento adequado. É importante consultar um médico para avaliar o seu caso e determinar o melhor plano de tratamento para você.

Qual a diferença entre espondilodiscopatia degenerativa e hérnia de disco?

A espondilodiscopatia degenerativa é um distúrbio crônico que afeta a coluna vertebral e pode resultar em degeneração dos discos intervertebrais. A hérnia de disco, por outro lado, é uma condição em que o disco intervertebral se rompe e o material do núcleo pulposo vaza, comprimindo os nervos próximos e causando dor e outros sintomas.

Quais são as opções de tratamento para a espondilodiscopatia degenerativa cervical?

As opções de tratamento para a espondilodiscopatia degenerativa cervical podem incluir medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia, exercícios de fortalecimento muscular, acupuntura, quiropraxia, massagem e terapia ocupacional. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária.

A espondilodiscopatia degenerativa pode levar à aposentadoria?

Em casos graves, a espondilodiscopatia degenerativa pode afetar a capacidade de uma pessoa trabalhar e realizar atividades diárias. No entanto, com o tratamento adequado, muitas pessoas com espondilodiscopatia degenerativa podem continuar trabalhando e desfrutando de uma boa qualidade de vida.

Dr. Aurélio Arantes

Especialista em ortopedia de coluna em Goiânia. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Preceptor do Departamento de Ortopedia e Traumatologia do HC-UFG e membro da diretoria da SBOT Goiás.

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Dr. Aurélio Arantes